BURLE MARX

Roberto Burle Marx foi um dos maiores paisagistas do nosso século, distinguido e premiado internacionalmente. Além de paisagista também foi pintor, escultor, tapeceiro, ceramista e até designer de jóias. E isto se deve, provavelmente, ao seu principal privilegio: uma curiosidade incessante. “Todo dia eu sinto falta daquilo que não sei”, dizia. Mais “Lá Fora”, impossível!

Nasceu em São Paulo, a 4 de agosto de 1909, passando a residir no Rio de Janeiro a partir de 1913. De 1928 a 1929 estudou pintura na Alemanha, tendo sido freqüentador assíduo do Jardim Botânico de Berlim, onde descobriu, em suas estufas, a flora brasileira.Seu primeiro projeto paisagístico foi para a arquitetura de Lúcio Costa e Gregori Warchavchik, em 1932, passando a dedicar-se ao paisagismo, paralelamente à pintura e ao desenho.
Em 1949, com a compra de um sítio de 365.000 m2, em Barra de Guaratiba, no Rio de Janeiro, organizou uma grande coleção de plantas. Em 1985 doou esse Sítio, com todo o seu acervo, à extinta Fundação Nacional Pró Memória, atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.
Em 1955 fundou a empresa BURLE MARX & CIA LTDA., pela qual passou a elaborar projetos de  paisagismo, fazer a execução e manutenção de jardins residenciais e públicos. Desde 1965, até seu falecimento, contou com a colaboração do arquiteto Haruyoshi Ono.
Aterro do Flamengo
Burle Marx deixou inúmeros jardins e pinturas. Entre as mais importantes, estão:
- Jardins do Palácio Itamaraty - Brasília-DF
- Jardins do MEC (hoje Palácio Gustavo Capanema) – Rio de Janeiro-RJ
- Jardins do conjunto da Pampulha – Belo Horizonte-MG
- Parque de Araxá-MG
- Jardins da praia de Botafogo – Rio de Janeiro-RJ
- Parque do Ibirapuera – São Paulo-SP
- Jardins do Aeroporto de Guararapes – Recife-PE
- Jardins do Eixo monumental de Brasília-DF
- Parques del Este e del Oeste – Caracas, Venezuela
- Parque do Flamengo – Rio de Janeiro-RJ
- Jardins da sede da UNESCO – Paris, França
 
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